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Venda de fantasias nas escolas de samba para o carnaval do R... - 7 anos atrás
Responsável por ala na Mocidade diz que a crise está fazendo com que todo mundo deixe para comprar fantasia mais perto do carnaval. Figurinos de escolas do Grupo Especial variam de R$ 500 a R$ 1.600, em média.



Faltam menos de dois meses para o carnaval. Mas, diante da crise financeira e até mesmo da falta de incentivo das autoridades municipais, o desfile das escolas de samba parece um evento distante. Por isso, ainda é grande a oferta de fantasias em 11 das 13 escolas do Grupo Especial. Nas alas comerciais, como são chamadas aquelas que são voltadas para a venda ao público, e não tem fantasias doadas, como as dedicadas à comunidade, tem indumentária para todos gostos – mais leves ou mais luxuosas – e bolsos, com preços que variam em média, entre R$ 500 e R$ 1.600. Na Unidos de Vila Isabel, há 13 figurinos à disposição.

A Unidos da Tijuca e a Paraíso do Tuiuti doam todas as fantasias à comunidade. Só a Tuiuti abre uma exceção: reserva 200 peças a R$ 700, cada uma, para dar oportunidade aos foliões que moram longe e não conseguem ir aos ensaios. Em um mês, metade foi vendida.



Na São Clemente, das sete fantasias de alas comerciais, uma já está esgotada. Os outros seis figurinos estão à venda no site da escola por R$ 500, como a “Surrealismo de Ismael Nery”, com esplendor - complemento da fantasia que enfeita as costas - repleto de plumas.


Na Mangueira, que promete para 2018 um desfile-manifesto contra a crise, ainda é preciso dispor de algum dinheiro para desfilar na escola. Os cinco figurinos que estão à venda saem em média por R$ 1.600, segundo Pablo Brandão, responsável por uma das alas. É o mesmo valor praticado no ano passado.

“A fantasia de cacique não tem pluma nem adereço, o que dá mais espaço para o componente brincar. Minha ala tem cem fantasias e até agora já vendi 20. A venda está melhor que no ano passado. Fim de ano é devagar mesmo. O pessoal só lembra que existe carnaval quando começar a aparecer a vinheta na TV”, disse Pablo, que facilita o pagamento em três parcelas até o carnaval.



Voltando este ano para o Grupo Especial, a Império Serrano está com nove alas comerciais. Entre elas, a Ala das Feras, uma das mais antigas da escola, que vai desfilar com o figurino “Sinos místicos”. A responsável Rosimeri da Costa, a Meri, observa que com a ascensão da escola, o preço da fantasia também subiu: de R$ 650 no carnaval passado para R$ 1.000.

“Não tem plumas, mas tem muita placa de acetato e tecidos diferentes, o que encarece bastante a fantasia. Quando a escola sobe para o Grupo Especial, todo mundo aumenta o preço: o chapeleiro, o sapateiro, o fornecedor. E olha que fui comprar pelúcia em São Paulo, que saía mais barato. As vendas ainda estão fracas. Até mesmo, em função da crise. No carnaval passado perdi 30 componentes, que eram professores e funcionários públicos, que não estavam recebendo. Esse ano espero uma melhora”, disse Meri que está otimista para o carnaval de 2018.



Na Grande Rio, a venda de fantasias também ainda não deslanchou. Mas não é por falta de empolgação. Pedrinho Naval, da Ala Big Big, a mais antiga da escola, conseguiu ajuda de costureiras, pesquisou muito para comprar materiais mais em conta. E sem pluma e sem esplendor, está comercializando a fantasia por R$ 700.

“Já vendi umas 50 das cem fantasias da ala. Mas a crise está grave esse ano, com funcionário sem receber. Aí, faço a minha propaganda, dou camiseta de brinde, parcelo o preço. A escola está bonita. O carnavalesco Renato Lage é surpreendente. A escola está animada e vem para vencer, então depois das festas a gente vai acontecer”, afirmou Naval, que depois de vender suas fantasias vai ajudar as outras seis alas a vender seus figurinos.



Mesmo sendo campeã do carnaval de 2017, a Mocidade ainda tem fantasias de nove alas para vender. Cleide Alves, que há quase 30 anos é responsável pela Ala Estrela Guia, se considera uma pessoa bem realista, informa que as vendas estão fracas, abaixo do esperado para esta época do ano.

“A crise está fazendo com que todo mundo deixe para comprar fantasia mais perto do carnaval. Meu preço é o mesmo do ano passado, R$ 1.200. Mas facilito o pagamento em até cinco vezes no cartão e ainda dou descontos para grupos. A crise deixou as pessoas mais cautelosas, mas ninguém vai deixar de brincar o carnaval, que só acontece uma vez no ano, né?”, ponderou Cleide.



Na Portela, segundo Luciano Luck, da Ala Raízes da Portela, a procura está sendo grande. Afinal, além de a escola ter sido campeã, este ano o enredo é desenvolvido pela “professora” Rosa Magalhães, além de ser uma das agremiações mais queridas do Rio. A fantasia da sua ala custa R$ 1.600. Mas além de parcelamento no cartão, ele dá um desconto de R$ 100 para quem comprar à vista, em dinheiro.

“Das 90 fantasias, pelo menos metade já está vendido e algumas reservadas. Entendo a crise que o país enfrenta, mas o fornecedor não baixou o preço dos materiais. Meu sonho é confeccionar uma fantasia com um custo que dê para todo portelense desfilar. O figurino deste ano tem muita pluma, que o portelense adora, mas é leve e vai permitir o folião brincar à vontade. Quem quiser desfilar na escola, que vai ser campeã outra vez, tem de correr para garantir sua fantasia”, alertou Luck.

Na União da Ilha, Robson Vasconcellos, responsável pela Ala Sambacharme, conta que teve de reduzir de R$ 950 para R$ 850 o preço da fantasia para poder vender. E ele ainda parcela no depósito bancário e dá desconto para quem compra no cartão.

“Tive de enxugar o valor para a fantasia não encalhar. Das cem fantasias, já vendi 35. Até o Natal, ninguém quer saber de carnaval. É assim mesmo. Em 31 anos investindo no carnaval, já ganhei muito dinheiro, mas também já tive muito prejuízo. Os altos e baixos fazem parte da vida”, observou Robson, que escolheu um figurino leve para 2018.

O Salgueiro é a escola com mais alas comerciais anunciadas em seu site: 12. Bem vestida, com riqueza de detalhes e plumas, o figurino da Ala Tati, este ano está a R$ 1.300. Das 90 fantasias previstas, 50 foram vendidas.

“Este ano está muito complicado. A prefeitura cortou verba do carnaval e não teve ensaio técnico no Sambódromo, que sempre atrai gente para desfilar nas escolas. Muita gente que vem de fora decide desfilar depois de ver o ensaio na Sapucaí. O que vale é que tem gente que já desfila há dez anos na ala e vem pagando a fantasia desde maio”, disse Janete, que a partir de agora parcela a fantasia em duas vezes.

Todos os nove figurinos de alas comerciais da Imperatriz Leopoldinense estão custando R$ 800. Sendo que, segundo Tânia Regina, quem comprar mais de três tem abatimento e a fantasia sai por R$ 700. E ainda é possível parcelar em até duas vezes.

“Estamos vendendo bem, mas depois do Natal deve melhorar ainda mais”, disse Tânia, que por conta da crise baixou o preço do carnaval passado para o de 2018.

Na Beija-Flor, a média de preço das seis fantasias de alas comerciais está na faixa de R$ 1.400. Segundo o diretor de harmonia Hélio Malveira, responsável pela Ala É Nessa Que Eu Vou, que tem 40 figurinos, 12 já foram vendidos.

“A escola fez um trabalho muito bom para manter o luxo das fantasias, sem aumentar os custos para os componentes. Estamos confiantes que a partir do Natal as vendas vão deslanchar. Por enquanto, a procura está grande, mas o para pesquisa de preços. Mas é bom não deixar para em cima da hora. O carnaval carioca é sempre muito procurado”, disse Malveira.
Anapaula7035
784 interações
Comandante Intergaláctico
Resposta para Venda de fantasias nas escolas de samba ... - 7 anos atrás
bafonicas arrasou [sim] Lucas
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