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flugabi
439 interações
Cadete
Por quê? - 7 anos atrás
Por que é tão importante dizer às pessoas o que você está sentindo


Abraçar nossas fraquezas é a melhor maneira de estabelecer um diálogo sincero com nosso corpo e mente. Dizer a nós mesmos que tá tudo bem chorar no transporte público, escrever textão no facebook sobre como nos sentimos, espernear: estou em carne viva e isso diz muito sobre minha jornada.

Recentemente, assisti a uma palestra no TED de uma escritora nigeriana, Ijeoma Umebinyuo, intitulada “desmantelando a cultura do silêncio”, em que ela aborda a forma como lidamos com nossos traumas, abusos, medos e sentimentos. Segundo ela, falar das nossas dores e abusos é importante porque, assim, conseguimos entender nossa história e aquilo que somos no mundo. Dizer sobre o que nos machucou, em qual parte da jornada você foi ferido e pelo quê, o que te desvelou e o que te soca o estômago, é o primeiro passo para o autoconhecimento, pra uma genuína maneira de experimentar a vida.

O silêncio não beneficia ninguém, pelo contrário, ele continua contribuindo para o círculo vicioso que é sentirmos vergonha das coisas pelas quais passamos, das sensações que brotam em nós cotidianamente, dos sentimentos que não nos permitimos sentir, de tudo que precisamos esconder e que pedem de nós que os chamemos de vergonha. A cultura do silêncio requer e demanda que você delete sua história, que você se esqueça do que passou, dos anos de abuso, das variadas formas de violência e, claro, do caminho percorrido até se tornar sobrevivente.

É a cultura do silêncio que coloca pessoas com depressão dentro de uma caixa escura e diz a elas que não é importante falar de seus problemas. Que é desimportante erguer a voz, o músculo e as pálpebras e gritar: preciso de ajuda. E dessa forma, costurando a boca e a voz, vamos criando tecidos cada vez mais espessos e caindo cada vez mais dentro de um limbo, vazio e extremamente solitário, onde sequer sabem onde nos encontrar. Convencionou-se, durante a história, que tornar público nossos sentimentos e levantar voz sobre o que nos impede de viver uma vida leve é motivo de fraqueza ou, ainda, de não saber sofrer em silêncio.

Quantas vezes já fui pego dizendo a mim mesmo “você precisa carregar esse fardo sozinho; você precisa fazer este percurso sozinho; você não precisa recorrer a ninguém” quando tudo o que eu mais queria, na verdade, era poder chegar até alguém e pedir “por favor, me ajuda a carregar essa história?” ou, ainda, “ei, por favor, eu não estou dando conta!”. A cultura do silêncio é uma forma de opressão ao passo que, em alguns casos, desestabiliza o indivíduo a tal ponto que ele se vê sem saída e acaba piorando até não restar caminho algum que o recupere. E tal fato depura-se quando vemos o índice de pessoas com doenças mentais no país – cresce a cada ano no Brasil.

Falar sobre o que incomoda, buscar ajuda e, principalmente, se expor, é visto com maus olhos e é repreendido pela sociedade num geral que, agora, parece dar sinais de recuperação. Pouco tempo atrás, uma campanha denominada #MeToo convidava mulheres vítimas de abuso a contarem suas histórias. A campanha foi tão forte e comovente que fez parte do discurso flamante da Oprah, ao receber o prêmio de homenageada da noite, na 76ª cerimônia do Golden Globes . Com um discurso efetivo e incisivo, Oprah fez uma ode a todas as mulheres abusadas em todos os âmbitos: de seus locais de trabalho, passando por seus lares, chegando, inclusive, à violência que sofrera Recy Taylor, voltando da igreja.

O discurso de Oprah demonstrou que o poder das nossas histórias – de abusos e violências por parte das mulheres; das depressões e doenças mentais, por parte de pessoas neuroatípicas, de pessoas comuns e normais, que sentem à flor da pele todas as suas emoções – merecem e precisam ser contadas. Diária e cotidianamente. Sem autoflagelos e sem a consciência pesada de estarmos contando sobre nossas vidas, em âmbito realístico ou cibernético. É preciso, mais do que nunca, falarmos sobre aquilo que nos move e mantêm, sobre o que nos afeta e sustenta, sobre o que somos e nunca deixaremos de ser: vivos e humanos.

@flugabihabbo [facebook] gabriela.alexius [instagram] gabi.alexius
QueroKH
1276 interações
Líder de Guerra
Resposta para Por quê? - 7 anos atrás
Muito bom esse tópico, dificilmente eu conto o que eu estou sentindo para as pessoas

QueroKH
Warikson
1586 interações
Estrela Cadente
Resposta para Por quê? - 7 anos atrás
Sempre conto quando estou nos meus momentos de tristeza quando tá faltando algo na minha vida.
bxfabiaxd80
228 interações
Lunático
Resposta para Por quê? - 7 anos atrás
Não é para todas as pessoas que eu conto mas quando começo a conta para alguém me segura . [:S] [:D] [problema]
[s2] [s2] FABIA [s2] [s2]


[instagram] fabialveso3





[:P]


,Thamiires
2368 interações
Armstrong Gagarin
Resposta para Por quê? - 7 anos atrás
osso....
bem dificil [triste] [s/2]


[instagram] thabires || Skype: tatah.gts || @virgulathamires || [whatsapp] (11) 95929-4510

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