Um Ciclone tropical é uma grande perturbação na atmosfera terrestre. É um sistema formado por grandes tempestades e é caracterizada por ser uma região onde a pressão atmosférica é significamente menor e a temperatura é ligeiramente maior do que suas vizinhanças. É uma área de baixa pressão atmosférica com uma circulação fechada de ventos e diferencia-se dos ciclones extratropicais por ter um núcleo quente e um centro bastante definido em sistemas mais intensos, conhecido como olho. A grande diferença de pressão atmosférica entre o centro do ciclone e suas redondezas, conhecida como força de gradiente de pressão, que gera intensos ventos que podem ultrapassar 300 km/h em grandes ciclones. O mesmo é um termo geral para esse fenômeno meteorológico (que ocorrem todos os anos em vários locais/países distintos), mas dependendo de sua localização geográfica e de sua intensidade, os ciclones tropicais podem ganhar várias outras nomenclaturas, sendo elas: Furacão, Tufão, Tempestade tropica/ciclônica, Depressão tropical e/ou simplesmente ciclone.
Hoje (07/10), um poderoso ciclone tropical (chamado "Furacão Matthew") que está atualmente localizado sobre o Oceano Atlântico da Bacia do Atlântico a atingir a Categoria 5 na Escala de furacões de Saffir-Simpson desde o Furacão Felix, em 2007. O mesmo se formou a partir de uma vigorosa onda tropical que se movia para fora da costa africana no dia 22 de Setembro de 2016 (22/09/2016), seguindo em trilha para o oeste, até evoluir para uma tempestade tropical enquanto situava-se aproximadamente das Ilhas Sotavento em 28 de Setembro de 2016 (28/09/2016). Um dia mais tarde, tornou-se um furacão de categoria 5.
O furacão é o mais forte a atingir o Caribe desde 2007, e foi justamente no Haiti que o Matthew causou mais destruição. O vento com cerca de 220 km/h gerou várias destruições em sua passagem, ou seja, derrubou árvores, barrancos e pontes. Várias nações da América Central e estados dos Estados Unidos da América (EUA) assistiram a sua passagem e presenciaram o caos, sendo eles: Haiti, Cuba, República Dominicana, Jamaica, Bahamas e a costa leste dos EUA (Flórida, Geórgia, Carolina do Sul e a Carolina do Norte).
No Haiti (primeiro local atingido e o mais afetado), o furacão começou a gerar consequência no dia 4 de Setembro de 2016 (04/09/2016), sendo elas: destruição em massa de vilarejos/casas/edifícios por conta de inundações em áreas precárias (ocasionando a perda da moradia de várias pessoas), plantações dizimadas, cancelamento das eleições presidenciais, mais de 900 mortes confirmadas pela agência Reuters, etc. Além disso, 60 mil pessoas estão em abrigos e 350 mil em situação de extrema necessidade (os moderadores ainda estavam ainda vivendo em barracas improvisadas desde a terrível destruição do terremoto que atingiu o país em 2010). Os mesmos ainda não tinham se recuperado do terremoto que presenciaram no ano de 2010, mas com essa passagem do furacão Matthew, não há dúvidas de que essas pessoas ainda vão levar muito mais tempo para se recuperarem economicamente/financeiramente. Em resposta ao fato, o presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Barack Obama, fez um apelo aos americanos: pediu que procurassem imediatamente os centros de ajuda humanitária para enviar alimentos, água e entre outros recursos indispensáveis no dia a dia; a ONU (Organização das Nações Unidas) - que tem como o objetivo de promover a paz mundial - enviou tropas brasileiras (330 soldados) para os locais atingidos.
Em Cuba (que foi atingida no dia 05/10/2016), o governo teve de deslocar 1,3 mil pessoas da parte leste da ilha para abrigos/moradias seguras. O mesmo ainda acionou o "alarme ciclônico" em seis províncias (Guantánamo, Santiago de Cuba, Camagüey, Holguín, Granma e Las Tunas) do país. Infelizmente, houve quatro mortes confirmadas.
Na República Dominicana (que foi atingida no dia 05/10/2016), três crianças e um adulto morreram na capital "Santo Domingo" nos desmoronamentos causados pela intensa chuva causada pelo furacão no país. As autoridades locais suspenderam as aulas em 24 das 32 províncias como medida de proteção aos habitantes.
Na Jamaica, o exército e reservas militares assistiram as instruções de emergência, e ônibus eram enviados para evacuar as pessoas das zonas mais vulneráveis. Até agora, não houve nenhuma morte confirmada no país.
Nas Bahamas (que assistiu à passagem do furacão nos dias 04/10/2016 & 06/10/2016), não houve qualquer indício de morte confirmada pela imprensa, ou seja, o furacão apenas passou pelo país e gerou intensas ventanias em várias partes do país.
Nos Estados Unidos (que começou a ser atingido no dia 08/10/2016), o furacão tocou o solo no sudeste da Carolina do Sul no sábado; o mesmo chegou aos EUA enfraquecido, mas ainda causou mortes em outros estados, ou seja, morreram três pessoas na Geórgia e na Carolina do Norte e cinco na Flórida (um dos americanos, morreu com um infarto durante a tempestade). Além disso, houve várias consequências registradas no país, sendo elas: inundações/falta de luz na Carolina do Sul (também presentes entulhos de madeiras nas estradas e diversos toldos foram derrubados pela forte tempestade em edifícios de frente ao mar), na Flórida (um milhão de pessoas ficaram sem energia elétrica e casas foram totalmente destruídas/levadas para longe). O furacão ainda vai fazer uma curva (em formato de "U") e voltar em direção às Bahamas e retornar à Flórida no dia 13 de Setembro de 2016 (13/010/2016) como uma tempestade tropical (com ventos bem mais fracos).
A notícia foi adaptada e houve algumas partes que foram retiradas quase totalmente das fontes.
Fontes bibliográficas: G1, Valor e a Revista Galileu
Em nome de toda a equipe de Redação e da HabboNight, desejamos uma boa sorte para essas famílias dos países que sofreram a tal fatalidade e que logo se recuperem com a solidariedade de todas as partes do mundo!
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