Era um dia de sol, muito calor. Estava na sala da minha casa nenhum dia era igual. Nenhuma momento sequer era semelhante. A cada momento que passava mais o calor aumentava, meu corpo derretia de calor. Parece que minhas células estavam em uma explosão. Fiquei passando mal, sai na rua. Comecei a andar, levar um vento. Mais o calor estava grande, sai na rua estava com as bochechas rosadas e a testa banhada em suor por causa do calor. Os orelhões escorriam números que caiam desidratados no chão. O asfalto se confundia com a sola do sapato que, como manteiga em uma frigideira, derretiam de maneira glamorosa. A diferença é que ao invés de ter minhas roupas em chamas tinha uma torneira nas costas só saia suor. Mais cheguei na praça, lá tinha um lago o vento vinha quente, com a água fria. O calor foi diminuindo. Mas agora isso era passado. Havia simplesmente passado. Portanto, não era mais presente, Mas meu cérebro lembrava de tal cena como se fosse um filme. Sendo assistido e não protagonizado. Longe da bicicleta e dos jornais. Longe da cápsula de ar condicionado. Longe do cachorro no trânsito. Longe do ar parado do hall. Uma lembrança. “Tem dias que tens azar tens dias que tens sorte” . Depois bem, curti meu verão com os amigos e a família. E no fim tudo foi melhor que o esperado.
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