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DarKeth
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Explorador
Bullyng- informativo - 9 anos atrás
Bullying é um anglicismo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos, causando dor e angústia e sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. O bullying é um problema mundial, sendo que a agressão física ou moral repetitiva deixa marcas para o resto da vida na pessoa atingida.
O agressor inferioriza e se impõe sobre o outro, na tentativa de superá-lo em termos físicos e psicológicos, e de satisfazer seu ego. Quase sempre, não tem o apoio de uma boa educação, com conselhos e amparos apropriados, e é isso o que mais o encoraja a fazer o que faz. Já a vítima é alguém com medo das possíveis consequências de sua reação, e é por isso que não reage, se reprimindo a si mesma.
"Acossamento" "intimidação" ou, entre falantes de língua inglesa, bullying, é um termo frequentemente usado para descrever uma forma de assédio executado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais "fraco". O cientista sueco Dan Olweus, que trabalhou por muito tempo em Bergen, na Noruega, define assédio escolar em três termos essenciais:
1. o comportamento é agressivo e negativo;
2. o comportamento é executado repetidamente;
3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
O assédio escolar divide-se em duas categorias:
1. assédio escolar direto;
2. assédio escolar indireto, também conhecido como agressão social
O "bullying direto" é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A "agressão social' ou "bullying indireto" é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido por meio de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
• espalhar comentários;
• recusa em se socializar com a vítima;
• intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima;
• ridicularizar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
O assédio pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.
Deve-se encorajar os alunos a participarem ativamente da supervisão e intervenção dos atos de bullying, pois o enfrentamento da situação pelas testemunhas demonstra, aos autores do bullying, que eles não terão o apoio do grupo. Uma outra estratégia é a formação de grupos de apoio, que protegem os alvos e auxiliam na solução das situações de bullying. Alunos que buscam ajuda têm 75,9 por cento de probabilidade de reduzirem ou cessarem um caso de bullying. Um estudo realizado na Suécia demonstrou que os alunos ainda não estão totalmente sensibilizados para esta questão. Enquanto 69 por cento dos entrevistados apontou o bully como culpado, 42 por cento apontou também culpa para a vítima, devido à sua "diferença", com uma maioria de rapazes nesta resposta.
Os professores devem lidar e resolver efetivamente os casos de bullying, enquanto as escolas devem aperfeiçoar suas técnicas de intervenção e buscar a cooperação de outras instituições, como os centros de saúde, conselhos tutelares e redes de apoio social.
Características dos bulliers
Em um estudo entre alunos autores de bullying, 51,8 por cento afirmou que não recebeu nenhum tipo de orientação ou advertência por seus atos. Provavelmente porque 41,6 por cento dos que admitiram ser alvos de bullying relataram não ter solicitado ajuda aos colegas, professores ou família.
Pesquisas indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido que uma deficiência em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser particulares fatores de risco. Estudos adicionais têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do assédio escolar, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies (ou bulidores) sofram de qualquer deficit de autoestima. Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a autoimagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas.
É frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do assédio escolar durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta".
O assédio escolar não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o assédio escolar frequentemente funciona por meio de abuso psicológico ou verbal.
Os bullies sempre existiram mas eram - e ainda são - chamados em português de rufias, esfola-caras, brigões, acossadores, cabriões, avassaladores, valentões e verdugos.
Os "valentões" costumam ser hostis, intolerantes e usar a força para resolver seus problemas. Porém, eles também frequentemente foram vítimas de violência, maus-tratos, vulnerabilidade genética, falência escolar e experiências traumáticas. Comportamentos autodestrutivos como consumo de álcool e drogas e correr riscos desnecessários são vistos com mais frequência entre os autores de bullying.
Quanto mais sofrerem com violência e abusos, mais provável é eles repetirem esses comportamentos em sua vida diária e negligenciarem seu próprio bem-estar
Tipos de assédio escolar
Enquanto a sociedade não resolver o problema de bullying nas escolas, dificilmente conseguirá reduzir as outras formas de comportamentos agressivos e destrutivos entre adultos.
Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Alguns exemplos das técnicas de assédio escolar:
• insultar a vítima;
• acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada;
• ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
• interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os.
• espalhar rumores negativos sobre a vítima;
• depreciar a vítima sem qualquer motivo;
• fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as ordens;
• colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully;
• fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência;
• isolamento social da vítima;
• usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas, comunidades ou perfis sobre a vítima em sites de relacionamento com publicação de fotos etc);
• chantagem.
• expressões ameaçadoras;
• grafitagem depreciativa;
• usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita");
• fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.

Bullying professor-aluno
O assédio escolar pode ser praticado de um professor para um aluno. As técnicas mais comuns são:
• intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o perante a classe e ofendendo sua autoestima. Uma forma mais cruel e severa é manipular a classe contra um único aluno o expondo a humilhação;
• assumir um critério mais rigoroso na correção de provas com o aluno e não com os demais. Alguns professores podem perseguir alunos com notas baixas;
• ameaçar o aluno de reprovação;
• negar ao aluno o direito de ir ao banheiro ou beber água, expondo-o a tortura psicológica;
• difamar o aluno no conselho de professores, aos coordenadores e acusá-lo de atos que não cometeu;
• tortura física, mais comum em crianças pequenas; puxões de orelha, tapas e cascudos.
Tais atos violam o Estatuto da Criança e do Adolescente e podem ser denunciados em um Boletim de Ocorrência numa delegacia ou no Ministério Público. A revisão de provas pode ser requerida ao pedagogo ou coordenador e, em caso de recusa, por medida judicial.
Locais de assédio
O assédio pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.
Escolas

Alguns meninos flagrados intimidando um colega. Instituto Regional Federico Errázuriz, em Santa Cruz, no Chile.
Em escolas, o assédio escolar geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola. Segundo pesquisas, os locais nos quais mais ocorrem no ambiente escolar são, nessa ordem: salas, recreios, entradas e saídas.
Alguns sinais são comuns como a recusa da criança de ir à escola ao alegar "sintomas" como dor de barriga ou apresentar irritação, nervosismo ou tristeza anormais.
Um caso extremo de assédio escolar no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, nos Estados Unidos, que foi vítima de assédio escolar contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993. Alguns especialistas em bullies denominaram essa reação extrema de "bullycídio". Os que sofrem bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu com Jeremy Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa escola na cidade de Dallas, no Texas, nos Estados Unidos, dentro da sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de perseguição que sofria constantemente. Esta história inspirou a música Jeremy, interpretada por Eddie Vedder, vocalista da banda estadunidense Pearl Jam.
Local de trabalho
O assédio escolar em locais de trabalho (algumas vezes chamado de Assédio escolar Adulto) é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido como:
Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o assédio escolar é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização.
Vizinhança

Adultos e idosos também são vítimas frequentes de bullying
Entre vizinhos, o assédio escolar normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como assédio escolar: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.
Política
O assédio entre países ocorre quando um país decide impor sua vontade a outro. Isto é feito, normalmente, com o uso de força militar, ou com a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país. Também é frequente um país mais poderoso não permitir que um país menor se associe a uma organização de comércio.
Militar
Em 2000, o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o assédio como: "... o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos".35 Todavia, é afirmado que o assédio militar ainda está protegido contra investigações abertas. O caso das Deepcut Barracks, no Reino Unido, é um exemplo do governo se recusar a conduzir um inquérito público completo quanto a uma possível prática de assédio escolar militar. Alguns argumentam que tal comportamento deveria ser permitido por causa de um consenso acadêmico generalizado de que os soldados são diferentes dos outros postos. Dos soldados, se espera que estejam preparados para arriscarem suas vidas, e alguns acreditam que o seu treinamento deveria desenvolver o espírito de corpo para aceitar isto.36
Em alguns países, rituais humilhantes entre os recrutas têm sido tolerados e mesmo exaltados como um "rito de passagem" que constrói o caráter e a resistência; enquanto em outros, o assédio sistemático dos postos inferiores, jovens ou recrutas mais fracos pode, na verdade, ser encorajado pela política militar, seja tacitamente ou abertamente (veja dedovschina). Também, as forças armadas russas geralmente fazem com que candidatos mais velhos ou mais experientes abusem - com socos e pontapés - dos soldados mais fracos e menos experientes.37
Alcunhas ou apelidos (dar nomes)
Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica "única" dele. Em alguns casos, a alcunha é feita em função de uma característica que a vítima não quer que seja notada, tal como uma orelha grande ou uma forma diferenciada de alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou a agressão é sutil demais para ser reconhecida. Há uma discussão sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode, por vezes, tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).
Indicativos de se estar sofrendo bullying

Vítimas de bullying têm mais chance de desenvolverem transtornos de humor, transtornos alimentares, distúrbios de sono ou/e transtornos de ansiedade em algum momento da vida.38
Sinais e sintomas possíveis de serem observados em alunos alvos de bullying:3
• enurese noturna (urinar na cama);
• distúrbios do sono (como insônia);
• problemas de estômago;
• dores e marcas de ferimentos;
• síndrome do intestino irritável;
• transtornos alimentares;
• isolamento social/ poucos ou nenhum amigo;
• tentativas de suicídio;
• irritabilidade/agressividade;
• transtornos de ansiedade;
• depressão maior;
• relatos de medo regulares;
• resistência/aversão a ir à escola;
• demonstrações constantes de tristeza;
• mau rendimento escolar;
• atos deliberados de autoagressão.
Casos
Brasil
• Na Grande São Paulo, uma menina apanhou até desmaiar por colegas que a perseguiam e, em Porto Alegre, um jovem foi morto com arma de fogo durante um longo processo de assédio escolar.
• Em maio de 2010, a Justiça obrigou os pais de um aluno do Colégio Santa Doroteia, no bairro Sion de Belo Horizonte, a pagar uma indenização de 8 mil reais a uma garota de 15 anos por conta de assédio escolar. A estudante foi classificada como "G.E." (sigla para integrantes de "grupo de excluídos") por ser supostamente feia: as insinuações se tornaram frequentes com o passar do tempo, e entre elas, ficaram as alcunhas de "tábua", "prostituta", "sem peito" e "sem bunda". Os pais da menina alegaram que procuraram a escola, mas não conseguiram resolver a questão. O juiz relatou que as atitudes do adolescente acusado pareciam não ter "limite" e que ele "prosseguiu em suas atitudes inconvenientes de 'intimidar'", o que deixou a vítima, segundo a psicóloga que depôs no caso, "triste, estressada e emocionalmente debilitada". O colégio de classe média alta não foi responsabilizado.
• Na Universidade de São Paulo, o jornal estudantil "O Parasita" ofereceu um convite a uma "festa brega" aos estudantes do curso que, em troca, jogassem fezes em um guei. Um dos alunos a quem o jornal faz referência chegou a divulgar, em outra ocasião, que estudantes de farmácia chegaram a atirar uma lata de cerveja cheia em um casal de homossexuais, que também era do curso, durante o tradicional happy hour de quinta-feira na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Ele disse que não pretende tomar nenhuma providência judicial contra os colegas, embora tenha ficado revoltado com a publicação da cartilha.
• Também em junho de 2010, um aluno de nona série do Colégio Neusa Rocha, no Bairro São Luiz, na região da Pampulha de Belo Horizonte, foi espancado na saída de seu colégio, com a ajuda de mais seis estudantes armados com soco inglês. A vítima ficou sabendo que o grupo iria atacar outro colega por ele ser "folgado e atrevido", sendo inclusive convidada a participar da agressão.
• Durante o ano de 2010, Bárbara Evans, filha de Monique Evans e estudante da Universidade Anhembi Morumbi (onde cursava o primeiro ano de nutrição), em São Paulo, entrou na Justiça com um processo de assédio escolar realizado por seus colegas. No dia 12 de junho de 2010, um sábado à noite, o muro externo do estacionamento do campus Centro da referida universidade foi pichado com ofensas a ela e a sua mãe.
• Em recente caso julgado no Rio Grande do Sul (Processo nº 70031750094 da 6ª Câmara Cível do TJRS), a mãe do bullie foi condenada civilmente a pagar indenização no valor de 5 mil reais à vítima. Foi um legítimo caso de cyberbullying, já que o dano foi causado por meio da Internet, em fotolog (flog) hospedado pelo Portal Terra. No caso, o portal não foi responsabilizado, pois retirou as informações do ar em uma semana. Não ficou claro, entretanto, se foi uma semana após ser avisado informalmente ou após ser judicialmente notificado.
• Alguns casos de assédio escolar entre crianças têm anuência dos próprios pais, como um envolvendo um garoto de 9 anos de Petrópolis. A mãe resolveu tirar satisfação com a criança que constantemente agredia seu filho na escola e na rua, mas o pai do outro garoto, em resposta, procurou a mãe do outro garoto chamado de "boiola" e "magrelo". Ela foi empurrada em uma galeria, atingida no rosto, jogada no chão e ainda teve uma costela fraturada. O caso, registrado em um vídeo, foi veiculado na internet e ganhou os principais jornais e telejornais brasileiros.
• Em 2011, a 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou uma escola privada a pagar indenização a uma vítima de bullying.
• Em 2011, o Massacre de Realengo, no qual 12 crianças morreram alvejadas por tiros, foi atribuído, por ex-estudantes da escola e ex-colegas do atirador, a uma vingança por bullying. O atirador, que se suicidou durante a tragédia, também citou o bullying como a motivação para o crime nos vídeos recuperados pela polícia durante as investigações.
• Um garoto de Campo Grande do oitavo ano de ensino fundamental foi obrigado por outro garoto a passar por diversas situações vexatórias, como fazer atividades escolares e pagar lanches para ele na escola para ser poupado de agressões físicas. O caso avançou para a extorsão de dinheiro, causando, à vítima, a subtração de cerca de 500 reais em em ano. O caso foi parar na 27º Promotoria da Infância e Juventude do município, que apurou, por meio de ligações telefônicas, que realmente ocorria a extorsão. Um flagrante feito pela polícia quando o garoto daria mais 50 reais ao agressor. Penalizado, o garoto foi submetido a ações previstas no programa contra violência e evasão escolar, o Procese, em desenvolvimento no município há dois anos. O valor subtraído foi pago pela mãe do agressor aos pais do garoto agredido. O bullie de 13 anos foi obrigado pela promotoria a levar os pratos utilizados durante a merenda e a lavar o pátio escolar durante 3 meses, além de poder ter de frequentar um curso sobre bullying.
• Também em fevereiro de 2012, pais de duas adolescentes de Ponta Grossa, no Paraná, foram condenados pela Justiça após uma denúncia de cyberbullying, cometida pelas filhas, a pagar 15 mil reais de indenização por danos morais para a família da vítima. Duas colegas de sala da vítima teriam conseguido a senha de uma página de relacionamentos na internet e violaram a conta da adolescente, postando mensagens pornográficas e alterando a fotografia do perfil. Após postar as mensagens, as autoras ainda cancelaram a senha da vítima, o que impediu que ela soubesse o que estava acontecendo. Em 2013, Alexandre Esteves dos Santos, aluno da "Escola Estadual Efigênia de Jesus Werneck", em Santa Luzia, atirou em dois colegas. Em depoimento à polícia afirmou ser vítima de bullying.
Estados Unidos
• Em 27 de fevereiro de 2008, um jovem que dizia estar sofrendo bullying abriu fogo em uma escola de Ohio. Pelo menos três estudantes morreram.
• Em 2013, Hannah Smith suicidou após ser vítima de cyberbullying.
Bulicídio
Bulicídio é uma palavra-valise atribuída à morte de a uma pessoa (ou por suicídio ou por assassínio) devido ao bullying ou cyberbullying.
O termo foi primeiramente utilizado em 2001 por Neil Marr e Tim Field no livro Bullycide: Death at Playtime.
Casos famosos de bulicídio
• Amanda Todd
• Eric Harris and Dylan Klebold
• Megan Meier
• Phoebe Prince
• Seung-Hui Cho
• Tyler Clementi
• Rehtaeh Parsons
• Ryan Patrick Halligan
• Wellington Menezes de Oliveira
• Hannah Smith




thiago18771
1529 interações
Estrela Cadente
Resposta para Bullyng- informativo - 9 anos atrás
Eita que giganteeeeeeee, mas é muito bom saber disso tudo!



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-l.ION-
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Comandante Intergaláctico
Resposta para Bullyng- informativo - 9 anos atrás
O tópico ficou muito grande, mas infelizmente o bullying atinge várias classes sociais e não é um problema que vem de hoje! [zZz]


A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. [
SpriteZer0
1733 interações
Estrela Cadente
Resposta para Bullyng- informativo - 9 anos atrás
Nossa Grandes tópicos, curtos comentários! Mas então, o bullying é infelizmente um fato que muitas crianças e adolescentes enfrentam no dia-a-dia.

Não adianta ser rico usar roupa cara e de marca, se a melhor coisa que a gente faz na vida é pelado!
MegaMarcony
13693 interações
Deus Sol
Resposta para Bullyng- informativo - 9 anos atrás
Sobre o tópico: Desnecessário essa coisa grande não irie ler isso. Saudades em pessoas que sabem ler e resumir e não apenas plagiar.
Sobre o assunto: Bullying deve ser banido mais é algo que muitas vezes praticamos sem perceber.


Y’all haters corny with that illuminati mess.
RafaelGG28
3520 interações
Big Bang
Resposta para Bullyng- informativo - 9 anos atrás
kk achei o tópico gigante, mas e por uma boa causa, pois o bullying é algo que afeta todos, por nossos defeitos por nossas escolhas sempre tetam nos derrubar ou excluir, pessoas fortes conseguem passar por cima mais leva esse machucado pra vida toda por isso o bullyind e algo que teremos que eliminar logo se não podemos ter sociedades separadas como já vem acontecendo...


"A vida é como um lápis que certamente se esgotará, mas deixará a bela escrita da vida."
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