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Líder de Guerra
Momentos em que Elke Maravilha se mostrou uma mulher corajos... - 5 anos atrás
“Não tenho problemas em ficar velha, mas ultrapassada nunca”, “Me pintaram assim, minha figura meio diferente. Gosto de aparecer, gosto de chamar a atenção”. “Assim que sou e pronto”. Estas foram frases ditas por Elke Grünupp, uma das maiores figuras que o Brasil teve a honra de abraçar. Nascida na Alemanha, mas criada em Itabira, no interior do estado de Minas Gerais, essa mulher fez história. O sobrenome russo, herdado do pai, logo foi substituído pelo “Maravilha” que refletia com exatidão sua essência extrovertida e o jeito doce de ser que usou para conquistar todo um país.

Seja pelo jeito extravagante de se vestir, seja por sua sagacidade ao falar de absolutamente todos os temas considerados tabus – inclusive, defendendo-os em situações e épocas em que isso era inimaginável -, Elke se mostrou uma mulher firme em seus propósitos e crenças. Hoje ela é sinônimo de coragem e olha… não foram poucas as vezes em que externou este sentimento.

A Intimus sabe bem disso. Tanto que dá seguimento à campanha #ChegadeEstigma, lançada em março a fim de reconhecer atitudes destemidas e inteligentes como a da artista por meio de uma ação importante e muito criativa que visa discutir o sexismo e suas mazelas na sociedade. É justamente por isso que decidimos elencar momentos em que Elke Maravilha foi uma mulher corajosa. Vamos relembrar algumas dessas ocasiões?

A riqueza de seus visuais



Elke nunca se mostrou intimidada por eventuais barreiras. Ao longo da vida nem mesmo o idioma foi capaz de barrá-la, visto que a artista falava fluentemente 8 línguas. Todas elas aprendidas em casa com a família: além do português, ela também dominava alemão, russo, francês, espanhol, italiano, latim e grego. A atriz e apresentadora também recebeu uma criação autônoma em que os filhos da família Grünupp podiam ir e vir livremente, aventurando-se e vivenciando sua infância como bem entendiam – desde que isso não lhes oferecesse risco, é claro.

Anos depois essa liberdade se refletiria no guarda-roupa que ela teria. Foi por meio dos figurinos que Elke, já adulta e famosa, impulsionou o crescimento de sua imagem no imaginário do público. Sempre chamativa e esbanjando vida, ela adorava ostentar acessórios volumosos, brilhantes, cheios de extravagância. Em seu closet ela já chegou a guardar 60 pares de botas e mais de 100 perucas e arranjos de cabelo. Em 1980 a artista chegou a comentar em entrevista ao Jornal Hoje, da Rede Globo, como se sentia em relação às críticas – que ignorou com sucesso. A cada vez que ouvia um comentário maldoso a seu respeito, dava de ouvidos. O importante era se expressar como bem entendia.

“Custei que eles entendessem que não era fantasia. Assim que eu sou e pronto. Eu fui a primeira a usar essas roupas, essas coisas no cabelo. Aí as pessoas acham que só no Carnaval que a gente pode fazer isso. Mas eu acho que é Carnaval o ano inteiro”.

Abortos



Elke Maravilha sempre foi uma pessoa livre de tabus, tanto que em julho de 2014 ela foi convidada pra ser capa da revista Sexy. Além de discutir abertamente o uso de drogas (na ocasião ela revelou que chegou a usar todos os tipos de entorpecentes, lícitos e ilícitos, à exceção de heroína), a reportagem quis tocar ainda na pauta aborto. Ao longo de sua vida, a artista realizou três procedimentos para interromper gestações em curso. Sua declaração foi astuta e precisa:

“Não foi nem um pouco difícil. Na hora que eu fiz, estava tudo bem. Nunca tive arrependimento. Ao contrário, fui sábia. Como poucas vezes fui na vida. O que eu vou dizer para uma criança? Educar uma criança é um jogo, mas eu não sei jogar na vida. Posso dizer para uma criança que eu adoro ladrão de banco? Posso dizer que ela não deve ser boa para não ser otária? Não saberia educar falando mentiras.”

Oito casamentos



Perceba como todos os dias, estando menstruadas ou não, mulheres de todo o mundo precisam enfrentar barreiras impostas pelos estigmas para acessar e viver plenamente sua liberdade. Precisam ser fortes para lutar contra comportamentos que envolvem perguntas como “Você está muito irritada hoje” ou “Está chorando por esse filme?”. Você certamente já ouviu alguma dessas frases, infelizmente… Mas a Intimus, conforme dissemos no início, está com a gente e com você, preocupando-se com isso e querendo que mulheres de todo o mundo, tal qual fez Elke, busque desmistificar posturas que de alguma forma sejam restritivas. Na arte e em nossas vidas, isso não pode acontecer.

No mês de março a marca lança uma campanha maravilhosa chamada #ChegadeEstigma em que a intenção é promover um diálogo mais aberto e esclarecido sobre a menstruação com toda a sociedade, sempre questionando os estereótipos. A fim de dar suporte, encorajar e empoderar, tem sido promovida uma série de ações nas redes sociais em que é possível compartilhar com amigos e familiares materiais esclarecedores sobre o ciclo menstrual e sobre como questionar os vários estigmas relacionados à menstruação..
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Líder de Guerra
Resposta para Momentos em que Elke Maravilha se mostro... - 5 anos atrás
Eu sinceramente nunca a conheci, mas gostei bastante das suas histórias que vão bem além destas
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