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Líder de Guerra
Princesas da Disney e feminismo - 5 anos atrás
A Disney, como a maior produtora se filmes infantis do mundo, teve em seu catálogo seu primeiro filme em 21.12.1937, com o título Branca de Neve e o Sete Anões, mas o contexto da época não era tão bonito quanto o filme.

Os antecedentes da Segunda Grande Guerra estava rodando o mundo. A crise de 29 que durou até 1933, gerou muito desemprego e a redução do PIB estadunidense em 50%, a falência de famílias e empresas e bancos era corriqueira. A superprodução e a queda da bolsa e valores gerou no mundo sequelas perdurantes.

A Alemanha, com a derrota da Primeira Guerra Mundial estava "humilhada" pela assinatura do Tratado de Versalhes, o que gerou a perda de territórios, o enfraquecimento da força bélica da região e o pagamento de indenização à Inglaterra e França, que fomentou a crise econômica do país. A Alemanha denomina a era como Humilhação de Versalhes, o que fez com que o nacionalismo Alemão que, futuramente, reiterou a ascensão de grupos políticos como o Partido Nazista.

No Brasil, a ditadura da Era Vargas e, em 1937 foi outorgada a terceira Constituição Brasileira de 37 que concentrou o poder nas mãos do chefe executivo.



Agora sobre o filme A Branca de Neve, considerando a história mais famosa e atual... A princesa, Branca de Neve, perdeu sua mãe assim que nasceu e, o pai, logo tornou a se casar com uma mulher arrogante, esnobe e vaidosa, possuidora de um espelho mágico que só falava a verdade.

A rainha consultava seu espelho, perguntando quem era a mais bela do mundo, ao que ele sempre respondia: "Senhora Rainha, vós sois a mais bela". Quando Branca de Neve fez dezessete anos e a madrasta voltou a perguntar, o espelho respondeu: "Você é bela, rainha, isso é verdade, mas Branca de Neve possui mais beleza".

Cheia de inveja, a Rainha contratou um caçador e ordenou que ele matasse Branca de Neve e lhe trouxesse seu coração como prova, na esperança de voltar a ser a mais bela. O caçador ficou inseguro, mas aceitou o trabalho. Pronto para matar a bela princesa, o caçador desistiu ao ver que ela era a menina mais bela que já havia encontrado, e rapidamente a mandou fugir e se esconder na floresta; para enganar a rainha, entregou a ela o coração de uma corça.

Daí a história que todo mundo conhece, a princesa se instalou em uma cabana na floresta, onde moravam 7 anões, ela passou a cuidar da casa enquanto eles iam minerar, a bruxa deu a maçã pipipipopopo. Por fim, com a Branca de Neve "morta", o príncipe a viu, se apaixonou, deu o beijo do amor verdadeiro e salvou ela...




Após vários filmes no catálogo, e varios sucessos, a produtora lançou ao mundo a próxima princesa, o símbolo da feminilidade (sera?).

O ano era 1950, a Guerra fria, que havia se iniciado em 1947 estava gerando o dualismo em todo o mundo. As duas grandes potências, EUA e URSS defendiam suas opiniões sobre sistemas econômicos e dois grandes grupos foram criados. De um lado o grupo vencedor capitalista de outro, o grupo derrotado socialista.

Durante seus 46 anos de duração, o mundo entrava em conflitos estudados até hoje como a Guerra do Vietnã, Guerra da Coreia, Crise dos Mísseis de Cuba, entre outros e o grande marcos da história, a queda do Muro de Berlim.



A história é simples, a menina Cinderella perdeu a mãe nova, o pai se casou com uma madastra malvada. Como ele viajava muito, a madastra e as duas filhas faziam com que Cinderella realizasse todos os trabalhos de casa, a menina era praticamente escravizada.

Chegou o dia do grande baile que todos estavam esperando, onde o príncipe iria conhecer o amor de sua vida. Cinderella estava triste por não poder ir pois não tinha nem roupa para festas. Até que apareceu uma fucking fada madrinha do nada, trasformou uma abóbora em uma carruagem, um pano em um vestido e a deu um sapato de cristal e disse que ela tinha que chegar até meia noite em casa, que era quando a magia iria acabar.

Então Cinderella foi, curtiu, mexeu a potranca, enquanto isso, o príncipe já estava apaixonado por ela e tava louco pra chamar de , quando deu meia noite, a menina foi correndo embora e perdeu o sapato. O príncipe ficou louco colocando a sapato em todas as mulheres do reino até chegar na Cinderella, eles se casaram, e ela encontrou o grande amor da vida e foi feliz para sempre.




Enfim, a Disney tem MUITOS filmes e diversas princesas que possuem características em comum. Bela adormecida, Príncesa e o Sapo, Enrolados... e por aí vai, não vou contar a história de cada uma se não o topico fica infinito, e eu ja duvido que todo mundo vai ler ele inteiro... enfim... Todos os esses filmes foram criados em momentos diferentes com contextos diferentes. O mundo passou por grandes transformações de 1937 até 2020. Mas uma coisa nao mudou por muito tempo, o patriarcalismo e o machismo que viveram interstícios na sociedade desde sempre e isso resultou em todos esses filmes em que a princesa está à espera do grande amor de sua vida, o príncipe que vai salva-la deste mundo terrível e cruel para uma flor sensível

Só em 2010 com o lançamento de Frozen: Uma Aventura Congelante a Disney mostrou pra todo mundo que a #!#@^ tá mudando e a princesa sensível nao precisa de nenhum príncipe e ela se torna tão forte quanto.

Agora com o lançamento de Frozen 2, em 2019, a Disney deixa explícito seu posicionamentos feminista mostrando o amor das irmãs, a independência, a aceitação e a força de ambas, deixando aquela melação de príncipes e princesas de lado.



Nesse meio fio, em 2012, a Disney adicionou em eu catálogo a princesa mais valente e destemida que eu ja conheci. O filme Valente mostra a princesa Mérida que é forçada pela mãe a ser a princesinha fofinha e feminina que todo mundo espera, mas ela não quer nada disso. Sempre que pode ela foge pra cavalgar e atirar flechas pela floresta. Até que um dia ela encontra uma bruxa que dá uma poção pra ela dar à mãe. Enfim, a mãe vira um urso e Mérida tem que fazer tudo sozinha pra salva-la pois o pai jurou matar todos os ursos que visse pela frente.



Após este, em 2016, o lançamento de Moana também mostrou esse empoderamento com a menina da ilha que foi salvar sua população sem precisar de um homem montado em um cavalo, ela só levantou, entrou no seu barco e foi. Esse filme também mostra o conflito entre filha e pai, e a independência que muitas meninas passam em suas casas quando se tornam mulheres. O pai, que quer que a filha, Moana, fique e lidere a ilha pois "o mar é muito perigoso para ela". É uma realidade em todo o mundo mas, felizmente, existem muitas histórias desse posicionamento feministas nas atuais famílias não-patriarcais.



~Por fim, fica aqui uma última nota:
A Disney refletiu por meio de suas princesas as mudanças que o mundo passou, a partir de agora, devemos apenas esperar pelas forças feministas cada vez maiores, é uma forma de mostrar que a realidade agora é assim e quem não quiser pode ir dormir. Eu admiro muito a produtora por isso. Eu assisti todos os filmes que eu coloquei aqui e sempre percebi tudo isso e espero que todos percebam da proxima vez que assisirem novamente. Espero que tenham gostado
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