Fazer pedido
Presença
12
Twitter
Quarto do locutor
0
Esse tópico passou pela moderação do moderador LucasJL23
Esse tópico foi fechado por nossa moderação!
-Fefe...
284 interações
Espaçonauta
BELEZA E AUTOESTIMA - 2 anos atrás
O que significa ter um corpo bonito? Ou ser considerada bonita? Para quem, até pouco tempo, era impactada apenas pela publicidade e pelo conteúdo reproduzido em massa por revistas, televisão e cinema, a imagem de beleza ficou associada a um determinado padrão que quase nenhuma mulher consegue (nem deve ter que) alcançar: magra, alta, branca e jovem.



O crescimento das redes sociais fez surgir um novo território onde esse padrão é questionado. E mais: afinal de contas, quem decide o que é padrão? Quais são as consequências dessa estrutura para quem está fora dela? No debate, muitas discussões podem tomar forma, estendendo a reflexão para temas como gordofobia e racismo.

“Há uma construção histórica dessa beleza padronizada. A gente vê uma trajetória de eurocentrismo, até mesmo no currículo escolar, no próprio jeito de contar a história do Brasil e chamar de descobrimento. A centralização do poder tem um padrão branco, liso e magro, e o campo da beleza é mais um local onde isso acontece”, explica a antropóloga Josiane Bueno.

“Hoje, as redes sociais têm proporcionado um espaço diferente de discussão sobre o corpo, sobre a beleza”, observa.
Mesmo que virtual, esse espaço cria uma comunidade de suporte para o debate de temas como autoestima e amor próprio. Usuárias compartilham suas experiências e encontram vivências parecidas. É por causa dessa troca que a analista de marketing Ana Rosa, de 26 anos, deu início a um projeto chamado de “Diário do autoamor”.

“O Diário é parte da minha vivência, e a minha vivência é de uma mulher fora do padrão. Nasceu de uma vontade minha de dialogar com as pessoas sobre coisas que aconteciam comigo, mas a gente fala desse padrão no Diário, porque me considero e sou vista como uma mulher fora do padrão”, explica Ana, que produz conteúdos sobre autoestima e amor próprio.

A comunicadora lembra que não fala apenas da parte física, mas de tudo o que envolve a valorização de quem a pessoa é, como relacionamentos, família e trabalho. Desde que iniciou o projeto, em 2018, passou a se olhar com mais gentileza.

“Tenho me sentido mais livre para fazer certas escolhas. Ainda são processos e travo em algumas questões, mas tenho trabalhado nisso. Há tantas influências dizendo que você tem que seguir um padrão físico, mas também de personalidade: mulheres têm que ser tranquilas, calmas, pacientes e quietas. Ainda é uma coisa que as pessoas acham que é verdade, quando não é”, afirma.

#VestirParaLibertar
As mulheres também já tiveram que escutar uma série de regrinhas sobre como se vestir. E ainda escutam. No caso de mulheres gordas, essas normas são ainda mais limitantes e acabam restringindo o poder de escolha na hora de se vestir, de mostrar a personalidade por meio da roupa. Um dos trabalhos da consultora de estilo Elaine Quinderé, de 30 anos, que faz parte da equipe do Assinatura de Estilo, é exatamente desmascarar esses mitos.

“Você pode vestir o que quiser desde que você goste, porque vestir é um processo muito pessoal, muito intrínseco às nossas escolhas. Vestir é nossa forma de contar histórias. As questões em relação ao corpo gordo são das mais variadas; eu falo muito do vestir, do que eu domino, mas quando você entra nessa temática e começa a estudar, passa a falar de outras coisas, como a própria gordofobia”, conta.



Elaine lembra que as redes sociais ainda são o início da discussão sobre beleza e importam muito para criar imagens mais representativas dos corpos, embora ainda sejam um terreno árido para quem trata do assunto.

“Representatividade é tudo. Eu falo do corpo gordo, do que eu conheço, mas temos que falar também das pessoas com deficiência, negros, trans, é a pluralidade da vida mesmo. Quanto mais pluralidade, mais confortáveis as pessoas que não estão na internet postando fotos e vídeos vão ficar com o próprio corpo”, lembra.
Pressão estética e gordofobia
Na discussão sobre quebra de padrões, é importante não confundir pressão estética com gordofobia. Mulheres magras ainda podem sofrer pressões estéticas, por exemplo, para se manterem em padrões considerados ideais, mas não sofrem gordofobia.

A gordofobia, explica a comunicadora Rayane Souza, de 29 anos, é a rejeição e ridicularização do corpo gordo, e essa ridicularização vem junto de uma opressão. Rayane, que é formada em Direito e faz pós-graduação voltada para cyberbullying, fala sobre autoestima e moda plus size na internet desde 2015. Além da sua conta pessoal, é uma das autoras do projeto @gordanalei, que aborda a gordofobia no âmbito jurídico.

“Gordofobia é um termo desconhecido juridicamente. Não há lei específica que fale sobre direitos do corpo gordo. O que eu faço nesse projeto é trazer a possibilidade de orientar as pessoas sobre quais direitos elas têm. Por exemplo, se você sofrer gordofobia na internet, pode fazer uma denúncia?”, explica Rayane.
A comunicadora lembra que desconstruir padrões, especialmente na internet, é um trabalho diário de autoestima e autocuidado. “Quando a gente está bem com a gente mesma, quando a gente já decidiu por esse caminho, a gente se sente fortalecida para começar a reivindicar nosso espaço e direitos. Porque a linha de frente, o posicionamento em relação a esses assuntos exigem uma certa estabilidade, já que as retaliações e a quantidade de discursos pejorativos, é absurda”, relata.

Hoje, Rayane faz um trabalho de escuta e de fortalecimento. “No meu perfil pessoal, falo de autocuidado, amor próprio, moda. Trouxe para o @gordanalei a pauta mais ativista. Assim, divido um pouco essa carga de informação. Porque no meu perfil podem chegar pessoas já fortalecidas e outras pessoas que estão caminhando nesse processo”.

Sobre a autoestima, ela diz: “Não é uma chave que é virada. É um processo que vai exigir coragem e paciência. Eu escolho dizer ‘não’ para tudo aquilo que me deixa para baixo, eu escolho dizer ‘não’ para relacionamentos tóxicos, eu escolho não receber menos do que mereço. Eu me escolho”.

mceandre
8481 interações
Astronauta
Resposta para BELEZA E AUTOESTIMA - 2 anos atrás
Eu sempre tento manter minha autoestima
Twitter > @Eduardo_Andre1 Segue ?

Minha Home: http://habbonight.com.br/home/mceandre

Leia as regras do fórum? Então > Clique Aqui

Caso queria Abrir um Ticket Então > Clique Aqui

No momento encontro-se no Habbo.
Its.Burguesa
1624 interações
Estrela Cadente
Resposta para BELEZA E AUTOESTIMA - 2 anos atrás
parabéns pelo tópico fefe, muito importante!
Mashirow
2020 interações
Armstrong Gagarin
Resposta para BELEZA E AUTOESTIMA - 2 anos atrás
realmente, a beleza ta mto associada a um padrao, e isso eh bem triste. Infelizmente em varios lugares voce sente e percebe esse tipo de critica, principalmente quanto a gordofobia, pois a rejeicao e ridicularizacao do corpo grodo ainda eh mto presente.
Divulgador-BR
873 interações
Comandante Intergaláctico
Resposta para BELEZA E AUTOESTIMA - 2 anos atrás
Muito bom abordar esse tema, cada um de nós temos nossa beleza do jeitinho que Deus nos criou.
1
2
ENVIE UM COMENTÁRIO
Você precisa estar logado para comentar o tópico!
13
ONLINE: AutoNight - Tocando todas
15
×
Olá, Bem-vind@!
Preencha todos os dados ao lado para efetuar o login.
LEMBRAR-ME!
RECUPERAR SENHA
×
Olá, Bem-vind@!
Preencha todos os dados ao lado para efetuar o login.
Recomendamos que NÃO utilize a mesma senha que utiliza no Habbo Hotel.
Mude sua missão HABBO para: HN-AC680E1
Para validar sua conta, é necessário que o seu perfil Habbo esteja configurado como visível em suas configurações de privacidade.
CONCORDO COM OS TERMOS DE USO!