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Livros e Filmes #12
Cidades de Papel
Postado por AutoNight em 27/08/2015 às 14:23 e revisado por GirllInvisible - 780 visualizações

 

Olá galerinha, tudo bem com vocês?? Espero que sim... Então, nessa décima segunda edição da coluna Livros e Filmes, vamos falar de um livro queridinho por muitos. Vamos falar do livro Cidades de papel, escrito por John Green e publicado em 16 de outubro de 2008 pela Dutton Books. Mas no Brasil a obra foi publicada apenas em 2013, pela Editora Intrínseca. Em 2015 o romance recebeu uma adaptação para os cinemas, que recebeu o mesmo nome.

Cidades de Papel é o quarto livro do escritor John Green, e o segundo a ser adaptado para o cinema. Nat Wolf, que participou do longa “A culpa é das estrelas”, volta com o papel principal como Quentin, um garoto inteligente e certinho que não tem muitos planos para o futuro a não ser o básico: ir para a faculdade, casar e ter filhos. Seu amor de infância, Margo, interpretada pela modelo Cara Delavigne, é o oposto. Aventureira, misteriosa e sedenta pela vida e por descobrir quem ela mesma é.

 

Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha de escola Margo Roth Spielgeman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma. Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. Ele, um pouco relutante, aceita. Assim, eles partem para a madrugada de Orlando. Entre as vinganças, que se motivaram pela traição do ex-namorado de Margo com uma de suas melhores amigas, eles tiram uma foto do mesmo pelado, cobrem o carro com filme plástico de outra amiga de Margo, Lacy, por supostamente saber de tudo e não ter contado a ela e depilam uma sombrancelha de um outro amigo dela, por ele realmente saber e não ter dito nada. Depois de todas as aventuras, Margo e Q vão para o prédio mais alto de Orlando, o lugar favorito dela para pensar. Margo fala que tudo é como uma cidade de papel, uma cidade supostamente falsa.

Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada, e que ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.

Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, ele inicia uma jornada com seus melhores amigos, em busca de Margo. Porém, quando ele finalmente a encontra, percebe que ela nunca foi a garota, o mito que ele pensava conhecer. Ela existia, porém ninguém a conhecia de verdade, nem ela própria. Ela era como uma cidade de papel.

 

 Trechos Marcantes 

 

"Se eu surtasse toda vez que uma coisa ruim acontecesse no mundo, ia acabar completamente pirado."
 
"Sou uma grande adepta do uso aleatório de maiúsculas. As regras de letra maiúscula são muito injustas com as palavras que ficam no meio."
 
"Uma cidade de papel para uma menina de papel. (…) Eu olhava para baixo e pensava que eu era feita de papel. Eu é que era uma pessoa frágil e dobrável, e não os outros. E o lance é o seguinte: as pessoas adoram a ideia de uma menina de papel. Sempre adoraram. E o pior é que eu também adorava. Eu tinha cultivado aquilo, entende? Porque é o máximo ser uma ideia que agrada a todos. Mas eu nunca poderia ser aquela ideia para mim, não totalmente.guarda roupa planejado."
 
“Esses adolescentes são como balões de hélio presos por um barbante. Eles fazem força na direção oposta ao barbante e fazem mais força, até que algo aconteça, o barbante se rompe e eles vão embora, voando. E talvez a gente nunca mais os veja.”
 
"É muito difícil ir embora – até você ir embora de fato. E então ir embora se torna simplesmente a coisa mais fácil do mundo."
 
"Ir embora é uma sensação boa e pura, apenas quando você abandona uma coisa importante, algo que tem significado. Arrancando a vida pela raiz. Mas só se pode fazer isso quando sua vida já criou raízes.''
 
"Isso sempre me pareceu tão ridículo, que as pessoas pudessem querer ficar com alguém só por causa da beleza. É como escolher o cereal de manhã pela cor, e não pelo sabor."
 
"Quanto mais eu trabalho, mais percebo que os seres humanos carecem de bons espelhos. É muito difícil para qualquer um mostrar a nós como somos de fato, e é muito difícil para nós mostrarmos aos outros o que sentimos."

"Mas as coisas vão acontecendo… as pessoas se vão, ou deixam de nos amar, ou não nos entendem, ou nós não as entendemos… E nós perdemos, erramos, magoamos uns aos outros. E o navio começa a rachar em determinados lugares. E então, quando o navio racha, o final é inevitável. (…) Mas ainda há um momento entre o momento em que as rachaduras começam a se abrir e o momento em que nós rompemos por completo. E é nesse intervalo que conseguimos enxergar uns aos outros. "

“A gente ia ser feliz, a gente ia ser um do outro, a gente ia .. ia… ia… E não foi.”

“E então você me surpreender. Para mim, você tinha sido apenas um garoto de papel por todos aqueles anos: um personagem de duas dimensões no papel e uma pessoa de duas dimensões na vida real, mas ainda assim sem profundidade. Só que, naquela noite, você se provou uma pessoa de verdade. E acabou sendo tudo tão estranho, divertido e mágico que, assim que voltei para meu quarto, senti saudade de você.”

“Os dedos dela eram do tipo que qualquer um gostaria de entrelaçar aos seus.”

“Fico de pé no estacionamento, me dando conta de que nunca estive tão longe de casa, e aqui está a menina que amo, mas que não posso seguir. Espero que seja esta a provação do herói, porque não ir atrás dela é a coisa mais difícil que já tive que fazer.”

“- De perto tudo é mais feio. – disse ela.

  - Não você. – respondi sem pensar.”
 

 Filme 

O Brasil foi o primeiro país a receberCidades de Papel nos cinemas, em 9 de julho. O autor John Green e o ator Nat Wolff vieram ao país para promover o lançamento. Na estreia, o filme arrecadou R$7.226.711,00 e atraiu 535.363 espectadores, o segundo maior público (atrás de Minions) e terceira bilheteria (atrás de Minions e Terminator: Genisys) do fim de semana.
 
As filmagens começaram em 03 de novembro de 2014 e em torno de Charlotte, Carolina do Norte e concluído em 19 de dezembro de 2014. A música do filme foi composta por John Debney e Son Lux. Assim como A Culpa É das Estrelas, Cidades de Papel também ganhou uma trilha com diversas canções de rock indie.

 

Fontes: https://decaranasletras.blogspot.com.br/ 

https://isabelafreitas.com.br/2014/03/10/as-melhores-frases-do-livro-cidades-de-papel/ 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidades_de_Papel_(filme)

Primeiro vamos aos ganhadores da promoção da semana passada, os melhores comentários que levaram 15 NightPoints + o emblema da coluna, são;

@SA=MU-EL  / Nightbook / Megos 

Crítico Literário&Cinematográfico! Livros e Filmes!

 

Para participar da segunda promoção você deverá apenas comentar uma frase que tenha relação com o Livro/Filme Cidades de Papel, a frase pode ser uma critica, um elogio, uma observação... pode ser o que você quiser, apenas precisa ter relação com o livro.

As três melhores frases levarão 15 NightPoints + Emblema da coluna.

 

 

Deixe sua opinião e frase do quiz logo abaixo, e se quiser, deixe

sugestões para a próxima coluna!

COMENTÁRIOS DA NOTÍCIA
Não sou de julgar pela capa , mas com um filme dirigido por John Green e com uma temática parecida com o filme A culpa é das estrelas como não vai ser bom ?
Além de que várias amigas minhas já viram o filme/livro e só teve elogios ... Pretendo ver o mais rápido possível !
Responder
Nightbook - há 10 anos
Um Livro dirigido por John Green é muito bom , Culpa das Estrelas , Cidades de papel , Quem e voce , alasca , entre outros .. Agora imagine um filme é muito bom , nessa minha vida ainda vou ver os filmes: Culpa das estrelas e Cidades de papel.
Responder
neojuninhoco86 - há 10 anos
A história em si aborda um tema que sem dúvidas nos instiga a querer se aprofundar cada vez mais por conter contos que envolve todo tipo de jovem atualmente, é basicamente uma terapia maravilhosa.
Responder
JohnnyJames - há 10 anos
Cá entre nós, todo filme/livro do John Green é sensacional, claro que algumas coisas são chatas, mas que se esquece pela qualidade do filme e como Cidades de papel é, a personagem Margo não passa de uma mimada e que quase ninguém liga para isso pq o enredo do filme salva isso.
E eu admiro bastante livros que se tornam filmes, quem já leu os livros antes dele virar filme, sabe muito bem o que eu estou dizendo, pq vc pegar o livro e imaginar a história dele e logo depois ter um filme dele é impressionante e surpreende!
E é muito diferente que ver o filme e depois ler o livro. [:S] [:S]
Responder
lu4nconete - há 10 anos
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