Olá galerinha, tudo bem com vocês?? Espero que sim... Então, nessa décima quarta edição da coluna Livros e Filmes, vamos falar de um livro bem dramático. Vamos falar do livro O Menino do Pijama Listrado, do escritor irlandês John Boyne. A partir de março de 2010, o livro vendeu mais de cinco milhões de exemplares ao redor do mundo.
Em 2008 foi o livro mais vendido do ano na Espanha. Também chegou a número dois na lista de best sellers do New York Times, nos Estados Unidos, assim como no Reino Unido, Irlanda e Austrália.
A história tem como pano de fundo os acontecimentos em Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto. A adaptação para o cinema do livro ganhou um Oscar de melhor filme dramático.
O protagonista é um menino, e essa visão infantil em relação a essa situação tão revoltante e trágica, faz toda a diferença para comover o público. A narrativa é sobre a amizade do protagonista, filho de um oficial nazista com o filho de um judeu. Separados por uma cerca de um campo de concentração, eles se encontram escondidos e ficam meses conversando entre si.
Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz idéia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga.
Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.
"Um livro maravilhoso." - The Guardian
"Intenso e perturbador [...] pode-se tornar uma introdução tão memorável ao tema como O diário de Anne Frank foi em sua época." - USA Today
"Um livro tão simples e tão bem escrito que beira a perfeição." - The Irish Independent
Trechos Marcantes
“Jovem rapaz”, disse Pavel (e Bruno gostou da cortesia de ele o chamar de ‘jovem rapaz’, e não de ‘homenzinho’, como fazia o tenente Kotler), “eu sou, de fato, médico. Só porque um homem olha para o céu à noite, isso não faz dele um astrônomo, sabia?”
“Não dói tanto assim”, disse Pavel numa voz gentil e delicada. “Não torne as coisas piores, pensando que dói mais do que você realmente está sentindo.”
Todos no campo usavam as mesmas roupas, aqueles pijamas com os bonés de pano também listrados; e todos que passavam pela sua casa (exceção feita à mãe, Gretel e a ele próprio) vestiam uniformes de variadas qualidades e graus de condecoração e quepes e capacetes com grandes braçadeiras vermelhas e negras e traziam armas e estavam sempre com o semblante terrivelmente severo, como se tudo aquilo fosse muito importante e ninguém pudesse pensar diferente. Qual era a diferença, exatamente?, ele se perguntou. E quem decidia quem usava os pijamas e quem usava os uniformes?
“Polônia”, disse Bruno, pensativo, medindo a palavra na língua. “Não é tão boa quanto a Alemanha, é?” Shmuel franziu o cenho. “Por que não?”, perguntou ele. “Bem, porque a Alemanha é o maior de todos os países”, respondeu Bruno, lembrando-se de algo que ouvira o pai comentar com o avô em certo número de ocasiões. “Somos superiores.”
Bruno abriu os olhos, assombrado com as coisas que via. Na sua imaginação ele pensara que todas as cabanas estavam cheias de famílias felizes, algumas das quais se sentavam do lado de fora em suas cadeiras de balanço durante o anoitecer e contavam histórias sobre como as coisas eram melhores quando eram crianças e tinham respeito pelos mais velhos, ao contrário das crianças de hoje. Pensou que todos os meninos e meninas que moravam ali estariam em grupos diferentes, jogando tênis ou futebol, pulando corda e desenhando no chão quadrados para jogar amarelinha. Imaginou que haveria uma loja no centro, e quem sabe um pequeno café como aqueles que ele vira em Berlim; perguntava-se se haveria uma banca de frutas e legumes. Como ele pôde ver, todas as coisas que ele imaginou estarem lá – não estavam.
Filme
A obra foi adaptada para o cinema em 2007, sob a direção de Mark Herman. Mas o filme conta a história de maneira bem mais superficial e exclui detalhes importantíssimos da narrativa.
Tento como atores principais David Thewlis, Vera Farmiga, Rupert Friend, Asa Butterfielde Sheila Hancock, o filme ganhou um Oscar de melhor filme dramático.
Obs.: Não foi possível encontrar trailer oficial dublado.
Créditos: https://www.laparola.com.br (pelos trechos do livro)
e https://pt.wikipedia.org
Primeiro vamos aos ganhadores da promoção da semana passada, os melhores comentários que levaram 15 NightPoints + o emblema da coluna, são;
-Danoniinhoo. / Black.Sabbath! / Nightbook
Crítico Literário&Cinematográfico! Livros e Filmes!
Para participar da quarta promoção você deverá apenas comentar uma frase que tenha relação com o Livro/Filme O Menino do Pijama Listrado, a frase pode ser uma critica, um elogio, uma observação... pode ser o que você quiser, apenas precisa ter relação com o livro.
As três melhores frases levarão 15 NightPoints + Emblema da coluna.
Deixe sua opinião e frase do quiz logo abaixo, e se quiser, deixe
sugestões para a próxima coluna!