Olá querido leitor! Aqui quem vos está digitando é a Bonnar e com todo o prazer e satisfação trarei para você a minha coluna chamada Fear. Nesta coluna trago tudo relacionado ao terror e suspense, portanto se você é desses que na noite cobre os pés quando vai dormir, assim como eu, com medo de algum bicho puxá-lo, sinto lhe informar que essa coluna não é para você! Mas se você for corajoso, digno de um real amante do terror, fique ligado todas as noites de terça-feira, porque haverão postagens que satisfarão o seu gosto. 

Me apresentando:

Como essa é a minha primeira postagem, irei somente me apresentar para você e compartilhar algumas experiências sobrenaturais e um pouco da minha vida com você. Quero muito que você, meu leitor, ao terminar de ler essa coluna de hoje escrevesse nos comentários alguma experiência terrorífica já vivida ou compartilhasse algo da sua vida relacionado ao que descreverei abaixo. 

Bom, vamos lá! Aos que não me conhecem eu sou uma pessoa extremamente fascinada, apaixonada por terror e tudo o que envolve: sejam músicas, filmes, jogos, livros, contos... Se é algo relacionado ao terror, Bonnar está no meio! As pessoas sempre tem o costume de vir me perguntar "Você não sente medo?" Gente... Eu sou humana, eu sinto medo sim, algumas vezes mais que outras e quem disser que não sente medo, desconfie, porque essa pessoa deve ser um cyborg disfarçado. Porém eu garanto para você: Eu gosto muito de sentir medo. Maluca? Talvez... Mas quem somos nós para julgar as paixões do próximo, não é mesmo?! Então eu não estou imune ao sentimento do medo, eu simplesmente gosto de conviver com ele, me faz sentir mais viva e com uma maior emoção de seguir adiante. 

O primeiro filme de terror que eu assisti na minha vida foi "Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado" (I Know What You Did Last Summer), filme do estilo slasher/thriller (outro dia trarei para vocês as diferenças entre essa categoria do terror) produzido pelo Jim Gillespie no ano de 1997. Era o ano de 2002 quando eu assisti, eu tinha 9 anos e ainda era a época em que existia a fita VHS. Hoje eu vejo esse filme e dou risada pelo medo que eu senti naquela época, mas quando se é criança nos assustamos até com a nossa própria sombra. Lembro-me que naquela noite até pedi para dormir com minha mãe, porque não conseguia dormir sozinha. Porém algo me fez querer assistir mais, eu queria ter mais daquele sentimento que estava sendo uma novidade para mim, entretanto durante muito tempo a minha mãe não deixou eu ver quaisquer outros filmes, por causa do meu medo que eu tive naquela noite. 

Depois de muito insistir e realizar milhões de promessas que não sentiria medo, minha mãe alugou uma nova fita de filme de terror para vermos, dessa vez sendo o filme O Chamado (The Ring), dirigido pelo Gore Verbinski no ano de 2002 (clássico s2). Mais uma vez eu fique apavorada, só que dessa vez eu tive que reprimir o meu medo e ficar calada, já que eu havia prometido para minha mãe que não sentiria mais medo. Sabe o que era pior? Nós só víamos os filmes pela noite. Aquela foi uma das piores noites da minha vida, pois não conseguia dormir e ficava imaginando coisas, vendo coisas no escuro. Porém isso foi fichinha comparado ao que estava para vir nos anos seguintes.

A minha primeira experiência com o sobrenatural foi quando eu tinha 13 anos, eu estava numa viagem com os meus avós e um primo e estávamos hospedados num hotel numa cidade de Minas Gerais. Estávamos todos saindo do hotel para irmos jantar, porém (não me recordo do porquê) eu precisei voltar ao nosso quarto. Estávamos hospedados no 3º (terceiro) andar do hotel e eu peguei o elevador para ir até lá. Quando o elevador chegou no 2º (segundo) andar, ele parou e se abriu. Coloquei minha cabeça para fora e vi que não havia ninguém esperando. Apertei no botão de fechar a porta e me virei na direção do espelho, onde eu vi uma mulher nele. Ela era negra e usava um vestido vermelho e ela emitiu um tipo de grito finíssimo. Eu encostei na porta do elevador e entrei em choque. Fiquei paralisada, não sabia o que fazer, meu cérebro simplesmente parou, nem ao menos respirar eu conseguia. Entrei em transe, num colapso nervoso. Foi quando a porta abriu de novo, mas dessa vez foi porquê havia chegado ao meu andar, e dei de cara com o meu primo que estava descendo para nos encontrar. Ele disse que eu estava pálida, com os olhos arregalados e até disse brincando "Que foi? Viu um fantasma?" e eu não conseguia responder ele por ainda estar em transe, foi quando ele percebeu que era grave. Ele foi comigo até o quarto em que estávamos acomodados e tentou me acalmar, enquanto eu contava para ele o que aconteceu. No dia seguinte eu fui conversar com o gerente do hotel e ele falou corria um boato antigo de uma mulher ter falecido de ataque cardíaco naquele hotel. Infelizmente quando eu pedi para ele descrever essa tal mulher, ele disse que não sabia se esse boato era verídico ou não e que não sabia como ela era. Ele também disse que escutou alguns relatos de assombrações de outros hóspedes, mas nunca dava muita atenção. Eu gostaria muito de poder voltar nesse hotel algum dia, porém não lembro o seu nome, muito menos o nome da cidade que ele fica. 

Outra experiência sobrenatural que já tive foi numa casa alugada e "mal assombrada" que morei com minha família. O antigo morador morreu lá e a sua mulher entrou numa depressão profunda levando ao ponto dela vender a casa para a pessoa que alugamos. Não moramos lá por muito tempo, porém foi tempo suficiente para eu ter diversas experiências sobrenaturais: um dia eu estava na cozinhando e pelo fogão eu conseguia ver a sala, mais precisamente para um sofá e eu vi ele algumas vezes lá sentado; a luz do quarto dos meus pais às vezes acendia sozinha; ouve algumas vezes em que a gaveta da mesa do computador fazia barulho que estava batendo (essa mesa também ficava no quarto dos meus pais); uma vez estava eu e minha mãe assistindo ao filme O Exorcismo de Emily Rose e meu celular estava no meu quarto carregando desligado, quando no meio do filme, num momento de silêncio, meu celular ligou sozinho e tocou a sua musiquinha de inicialização... Querido leitor, você por acaso já teve a sensação de estar sendo observado de noite sozinho em seu quarto? Certeza que já. Quase toda noite eu ia dormir com essa sensação naquela casa. O pior disso tudo, é que o nosso vizinho de trás era um terreno de macumba... Não sei se ao certo que tipo de macumba era realizado naquele terreiro, porém haviam noites que simplesmente era impossível dormir, graças as batucadas que lá faziam. Até que meus pais compraram uma casa e nos mudamos dali. 

Ainda existem outras experiências, como na casa dos meus avós eu sempre via vultos a noite no salão de festas dela ou na sala, essa casa aqui que estou morando agora às vezes escuto alguns barulhos estranhos, outra casa que já morei, constantemente ouvia pegadas no telhado (já teve até um dia que eu chamei a polícia achando que era algum ladrão tentando invadir), a fazenda dos meus avós sempre tive um sensação péssima pela noite, dentre outros casos que agora não me recordo. Sempre há aqueles que falam "isso não existe" ou "sua mente está te pregando peças" ou pior, vem aqueles que falam "Bonnar, você está mentindo!". Sinceramente, quem me dera se isso tudo fosse mentira, pois eu não ficaria com essas minhas dúvidas... Eu gostaria muito de saber porquê aquela mulher apareceu logo para mim naquele elevador, gostaria de saber porquê o espírito do antigo morador daquela casa simplesmente não vai embora, gostaria de saber porquê temos essa sensação de estarmos sendo observados por pessoas que não estão lá... Eu sei da veracidade de cada história e momento meu vivido e cabe você leitor acreditar ou não. Eu tenho as minhas certezas. 

Contando um pouco da minha vida pessoal, antes de minha mãe ter a mim ela ficou grávida de um outro filho, entretanto ele acabou falecendo assim que nasceu por insuficiência pulmonar e minha mãe entrou em depressão. Como minha mãe acredita muito no espiritismo, ela procurou um centro espírita para pedir aos espíritos "liberarem" uma nova gravidez o quanto antes, para ela poder superar essa tristeza. Em menos de um mês ela descobriu que estava grávida de mim. Quando aconteciam esses tipos de coisas comigo e eu contava para ela, ela costumava dizer que como eu vim por "liberação" dos espíritos, eu vim com um dom. Sinceramente acho que isso é exagero dela, porém ela queria muito que eu estudasse e desenvolvesse esse meu dom, mas eu não quero primeiro porque acredito que não vim com dom nenhum, segundo porque eu pararia de viver a minha vida e viver a vida dos outros. 

Agora que você já conhece melhor esse meu lado sobrenatural, conta pra mim também um pouco da sua vida e experiências sobrenaturais nos comentários? Vamos compartilhar nossas histórias, vamos ver até mesmo se conseguimos responder essas minhas perguntas. Aqueles que compartilharem as suas histórias, ganharão 20 NightPoints + Emblema da minha coluna.

Nos vemos na próxima terça-feira? Com certeza! Me despeço por aqui, e...

Não olhe debaixo da sua cama hoje. Ao invés disso dê like e comente minha coluna! 

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