Olá pessoal! Cá estamos após duas semaninhas de intervalo. Sejam todos bem-vindos a mais uma postagem da coluna Disney, Universal & Beyond! Como relatamos anteriormente, nessa semana o assunto será bem diferente do clima de parques temáticos que tivemos até então. Se você é fã de animações, se prepara porque vamos começar a história da animação em grande estilo. Embarque nessa com a gente onde vamos listar os aparatos ópticos mais importantes para o surgimento do cinema e dessa vertente. Bora lá!
Os aparatos óptico-mecânicos nada mais são que aparelhos tecnológicos originados em momentos passados e com a intenção de se criar movimento em imagens estáticas, algo que não era possível nos séculos anteriores a eles. Eles antecederam o surgimento do cinematógrafo – criado pelos irmãos Lumière e considerado a primeira câmera filmadora da história -, e foram formados por técnicas e materiais bastante rudimentares ou até mesmo mais avançados, unindo o que já foi visto em aparelhos anteriores ou trazendo inovações. Mesmo com as tecnologias atuais, esses dispositivos continuam sendo utilizados até hoje para o entendimento dos processos da animação tanto nas faculdades e universidades, como também em meios escolares ou não pelo mundo.
Essa invenção é considerada o primeiro aparato óptico do mundo, e foi idealizada por uma mente e colocada em prática por outra. Em 1645, o jesuíta Athanasius Kircher esboçou as ideias fundamentais desse aparato, assim como ele seria organizado fisicamente. A lanterna mágica foi imaginada como feita unindo uma caixa, uma fonte luminosa e um espelho de formato curvo, o que proporcionou a projeção de imagens. Após os estudos de muitos cientistas, em 1736, o holandês Pieter van Musschenbroek fez isso virar realidade e conseguiu cativar o público com essa técnica muitas vezes vista como mágica.
Criado por uma pessoa até então desconhecida, esse invento é bastante rudimentar e surgiu certo período após a lanterna mágica. Esse dispositivo é formado por um disco com imagens em ambos os lados, sendo uma para cima e outra para baixo, e por dois barbantes presos em cada extremidade. Ao ser girado utilizando esses fios, ele cria uma ilusão de ótica, onde as figuras se fundem perante o olhar do espectador.
Joseph Plateau no ano de 1828 acabou desenvolvendo um aparato mais desenvolvido, formado por um par de discos, onde um deles apresenta figuras pintadas sequencialmente em torno de seu eixo e o outro formado por pequenas aberturas e posicionado de mesmo modo. Esses elementos eram unidos por uma haste presente entre os orifícios de cada um com um cabo acoplado para girar a estrutura.
Em meio a tantos cientistas e pesquisadores que desenvolviam os aparatos ópticos, o relojoeiro William Horner se destacou em 1834 ao apresentar ao público uma invenção bem próxima ao fenaquistoscópio, porém sem o uso de discos. O zootrópio é formado por um tambor com frestas e, no interior dele, uma tira com desenhos sequenciais espaços para que os buracos não ficassem cobertos. Para que o movimento seja percebido, o tambor deve ser girado e o espectador precisa escolher uma das fendas para visualizar o resultado, assim como o aparato citado anteriormente.
De estrutura bastante simples em comparação aos outros dispositivos, porém de grande importância. O flipbook é formado por um pequeno bloco de papéis desenhados ou de fotografias – ambos em sequência – que, ao serem folheados rapidamente, dão a ilusão de movimento. Esse dispositivo é tão inovador que sua técnica foi utilizada por muitos anos não só na criação de desenhos animados, como também no ensino sobre animação.
Essa invenção do francês Charles-Émile Reynaud se tornou o primeiro dispositivo do gênero criado com fins artísticos, unindo a técnica do invento em si com sua noção artística desenvolvida em seus trabalhos como pintor. Tal aparato pode ser considerado um descendente do zootrópio ou até mesmo uma melhoria dele, afinal a única diferença estrutural é o uso de espelhos, colocados em uma estrutura central em meio ao tambor já utilizado.
Esse aparato também de autoria de Reynaud foi uma melhoria significativa do praxinoscópio, onde o foco maior foi dado na projeção de imagens, utilizando os princípios da lanterna mágica. O cuidado para exibir as produções animadas era tanto que o inventor chegou até mesmo a sincronizar trilhas sonoras para melhorar ainda mais a experiência de assistí-las. O marco deixado por essa tecnologia foi tão grande que hoje no mundo se celebra no dia de sua primeira exibição o Dia Internacional da Animação.
E aí pessoal, curtiram conhecer os aparatos ópticos? E que tal agora soltar uma promoçãozinha bem bacana? Quem responder “Qual foi o primeiro aparato óptico de acordo com os estudiosos?” primeiro e acertar vai levar 3 câmbios e 10 NightPoints, e quem apenas participar ganhará 6 NPs. Fiquem ligados que na próxima semana estaremos mudando novamente de assunto para falar um pouco sobre... música autoral! Até a próxima!
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