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No ano de 1929, o milionário Biden dorme sossegadamente, porém, ao acordar, percebe que não há mais fortuna nem sequer centavos nos bancos, em sua Bolsa de Valores de New York...
A partir daí, o contexto pode ser caracterizado como "A Grande Depressão", isto é, a mais agravada crise econômica mundial do século XX.
Nos Estados Unidos, a produção industrial aparentava um ritmo acelerado, principalmente após conquistar a vitória na Primeira Guerra Mundial, pois fornecia produtos americanos e créditos para os países falidos da Europa. No entanto, em certo momento, o continente havia se recuperado dos resultados desastrosos dessa guerra. Desse modo, a capacidade de consumo da população estava abaixo comparando ao crescimento, o que gerou grandes estoques de produtos, além da 'independência' conquistada, novamente, pela Europa. E o que aconteceu?! Pois bem, com os juros baixos, os investidores foram investir na Bolsa de Valores, e não mais nos setores produtivos. E aí que a confusão pegou: o setor produtivo, ao perceber a diminuição do consumo, decidiu investir e produzir em escala menor, e para compensar os déficits, teve uma grande massa de demissão.
Já com essas demissões, muitos bancos faliram, uma vez que, a população não tinha dinheiro para pagar, fator este que, também, diminuiu a oferta de crédito. Puxando o trem, diversos empresários fecharam as portinhas, agravando ainda mais o desemprego vivenciado na época. Poxa, foi uma crise que afetou tantos...
E as especulações? Fizeram as ações serem desvalorizadas, gerando o "crash" da Bolsa de New York, no dia 24 de outubro de 1929 - dia reconhecido como a "Quinta-feira Negra".
O café era o principal produto de exportação do país, e devido a isso, o Brasil sentiu fortes impactos da crise econômica de 1929. No que concerne à comercialização do produto, na época, o Brasil era responsável por cerca de 70% do café comercializado mundialmente, sendo o principal consumidor dessa mercadoria: os Estados Unidos. O retrocesso vivenciado foi o motivo para que o café estagnasse no mercado brasileiro, fazendo com que o preço despencasse, o que resultou em prejuízos altíssimos aos cafeicultores.
Com o Getúlio Vargas no poder, conforme a Revolução de 1930, a sua principal medida foi de proteger o principal produto do país. Para isso, com o objetivo de conter a queda no valor da mercadoria, o governo comprou diversas sacas que estavam paradas, dessa forma, queriam que fosse aumentado o valor do café no mercado internacional. Na compra das sacas, estas eram queimadas, tal prática foi mantida durante trezes anos, com a destruição de 78,2 milhões de sacas de café.
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