Dando continuidade à nossa programação da Semana da Consciência Negra (SCN), hoje vamos falar um pouco sobre a música, dança, mas focando principalmente no Brasil, então, podemos até citar artistas internacionais, mas o foco da matéria é na música brasileira.
Não dá pra falar de música negra sem se lembrar que a grande massa dos artistas negros têm origem periférica, e isso é o que os torna tão popular, e ainda mais importantes. Já que a maioria do país acabada vivendo em situação periférica, este mesmo público de música, acaba consumindo e popularizando mais as músicas que tratam e estão presentes no seu cotidiano, por isso FUNK é cultura sim, e do Funk muito mais surgiu, tanto que hoje em dia é muito difícil vermos um funk raíz, todos acabam recebendo influência do samba, trap, pagode, trap, hip hop e outros, mas é claro que sempre temos aqueles que seguem as bases do funk brasileiro original.
Esses artistas negros periféricos têm grande importância na formação de novas gerações, e mesmo que muitas das músicas tenham mensagens meio sexualizadas, hoje em dia isso já faz parte da cultura, e músicos como estes inspiram muitas crianças, além de dar esperança e mandar a mensagem que o povo periférico não tá destinado a viver e morrer na favela, mas e sim a transformar a favela no centro da cultura, e tentar mudar o país a partir dali.
O Spotify patrocina alguns documentários sobre músicas pelo Brasil, e um destes contou um pouco sobre a construção e popularização do Brega Funk, que saiu das favelas reficenses para o país inteiro, levando uma grande representatividade do povo periférico nordestino até as grandes capitais do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro, que são um dos maiores consumidores do Brega Funk.
Já passou o tempo que ser da favela é um sinal de se envergonha, hoje a favela é uma comunidade de pessoas, que mesmo rodeadas com violência e deixados de lado pelos gorvernantes, lutam dobrado para viver nesta nossa sociedade, e isso tudo é retratado nas músicas negras e periféricas, principalmente nas novas.
Então hoje vamos conhecer algumas músicas incríveis que talvez você não conheça, mas que tenho certeza que vai se apaixonar.
Karol Conka
WC no Beat, Mc Loma e as Gêmeas Lacração (Respectivamente)
Emicida
Malía, Iza (Respectivamente)
Drik Barbosa, Xenia França (Respectivamente)
Djonga
Ellen Oléria, Tássia Reis (Respectivamente)
Luísa e os Alquimistas, Nina Oliveira (Respectivamente)
Esta última música é muito incrível, ela conta um pouco da história negra, sobre Zumbi e Dandara, esposa do chefe do Quilombo, da sua luta, e acho que é a música que representa perfeitamente o Dia da Consciência Negra. Esperamos que gostem.
E aí, o que achou? Participe nos comentários, dê sugestões de artistas negros que você também gosta, fale um pouco a respeito do tema tratado na matéria. Emblemas serão atribuídos aos que participarem das discussão, de acordo dos assustos que tratarem. Você pode participar com quantos comentários quiser, até o dia 28/11.
~ MPB - Música Periférica Brasileira
~ Dandara do meu Quilombo
Obs.: Se você gosta de música, participe da promoção do Dia do Música clicando AQUI!
Semana da Consciência Negra na HabboNight!
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